CICLO DE CONVERSAS SINGULARIDADES
As conversas foram transmitidas no Youtube.com/corporastreado assista aqui!
O objeto de pesquisa do trabalho cênico realizado originalmente em 2018 foi a Singularidade, isto é, aquilo que torna cada indivíduo único.
Nossa reflexão se debruçou sobre questões como: Afinal de contas, como um sujeito se constitui? Como nos tornamos quem somos hoje? O que está ao meu alcance de decisão e o que é dado pelo contexto ou pela genética?
Neste momento, para além do que o Núcleo de Pesquisa Mercearia de Ideias encontrou e compartilhou na forma de espetáculo, oferecemos a possibilidade de aprofundamento do assunto abordado através de outras disciplinas e colaboradores, seja por um viés das novas tecnologias de comunicação, seja pela psicanálise, pela antropologia ou pela própria arte sob outras perspectivas.
Este pequeno ciclo de conversas foi programado para que possamos conversar, a partir de outros olhares, questões relacionadas ao modos pelos quais um individuo se constitui, se dissolve, se transforma…
As conversas foram pensadas para contemplar pontos de vista diferentes e por isso mesmo, traremos três profissionais de áreas distintas.
26/11/20 (quinta) 20h30
Gui Rangel
Futurista, pesquisador, agente provocador e SciFi Experience Designer.
Apaixonado por tecnologia, inovação, criatividade e desenvolvimento humano , se formou em Publicidade e Propaganda pela Escola de Comunicações e Artes/USP e teve experiências profissionais no Brasil e no exterior. Foi duas vezes palestrante no influente SXSW, festival de inovação, tecnologia, interatividade e cultura que acontece em Austin, USA.
Depois de mais de uma década trabalhando no Oriente Médio, onde liderou equipes multinacionais, multidisciplinares, multiculturais e multiétnicas, voltou ao Brasil para desenvolver projetos de visualização de tendências do futuro.
Hoje se dedica a ajudar pessoas e organizações a se prepararem para um mundo em constante mudança.
03/12/20 (terça) 20h30
Andréa Gonzaga de Araújo
Iniciou seus estudos em Filosofia na Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas – USP. Graduada em Letras com habilitação em Português/Espanhol pela Universidade de São Paulo. Possui Licenciatura Plena - Letras Português/Espanhol pela Faculdade de Educação da USP.
Experiente nos processos educacionais de crianças, adolescentes e adultos.
Professora e Coordenadora de Área na Escola de Aplicação da FEUSP.
Psicanalista em consultório particular em São Paulo.
Psicanalista membro da Rede de Atendimento do Centro de Estudos Psicanalíticos – CEP
09/12/20 (quarta) 20h30
Luciane Ramos Silva
Luciane Ramos-Silva ( nome civil Luciane da Silva ) é artista da dança, antropóloga e mediadora cultural. É doutora em Artes da Cena e mestre em antropologia pela Unicamp (2008). Graduada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (2002). Tem especialização em diáspora africana pelo The David C. Driskell Center for the Study of the Visual Arts and Culture of African Americans and the African Diaspora at the University of Maryland, . Nos últimos dez anos desenvolveu projetos sobre corpo, cultura e colonialidade aprofundando as relações sul-sul entre o Brasil e contextos da África do Oeste. Curou a mostra de dança Insubmissas em 2018; compôs a equipe curatorial do FIT 2018; compôs a equipe de curadoras das ações formativas da Bienal Sesc de Dança 2019; É atualmente curadora da Mostra Entredanças, proposta pelo Sesc Rio. Nos ultimos 3 anos atuou como professora convidada ( oferecendo workshops, participando de residências , seminários e conferências ) Na Duke University ( 2020) , Michigan University (2019 e 2020), Amherst College ( 2018), Hampshire College ( 2018 ), Brown University (2018).
É gestora do Acervo África, espaço de pesquisa sobre cultura material africana e co-dirige a revista O Menelick 2Ato, publicação que aborda as sociedades do ocidente negro. Atuou em diversas universidades, espaços comunitários e zonas de conflito no Brasil, EUA, México e Senegal . Compõe a Anykaya dance Theater , Cia de dança sediada em Boston. Atualmente é editora convidada da Feminist Press.